quinta-feira, 17 de novembro de 2016

IBC-BR de setembro

Para dados atualizados com a inclusão de setembro, divulgados hoje, o IBC-BR voltou a cair num ritmo mais forte do que o apurado no mês imediatamente anterior. Na comparação com iguais meses do ano anterior, setembro registrou queda da atividade econômica de 3,67%, ante 2,64% registrada para agosto. No ano de 2016, queda menor foi apurada ainda para o mês de junho (2,90%), o que faz de setembro o mês com a terceira menor taxa de crescimento negativa do ano. Para acumulados no ano, contudo, confirma-se o arrefecimento no ritmo de queda: com a inclusão de setembro, fechamos os 3 primeiros trimestres do ano com taxa de crescimento de -4,83%, frente -4,97% no acumulado até agosto. Trimestralizando os dados mensais e tomando o acumulado em quatro trimestres, o que torna a comparação com dados para o PIB mais adequada, a redução no ritmo de queda foi muito pequena na passagem do segundo para o terceiro trimestre: o segundo trimestre foi encerrado com uma taxa de crescimento de -5,49% e o terceiro trimestre com uma taxa de -5,45%, bastante próxima à nossa projeção considerando que setembro teria um crescimento dado pela média dos 3 meses imediatamente anteriores (-5,46%). Com os dados para o IBC-BR fechados para 3/4 do ano, ainda que o último trimestre apresentasse estabilidade (taxa de crescimento nula), encerraríamos o ano com uma taxa de crescimento da atividade econômica de -4,18%. Apesar de a mediana do Boletim Focus para o crescimento do PIB estar sendo revista para baixo recorrentemente, essa ainda se encontra em -3,37%, o que pressupõe expectativa de recuperação neste último trimestre do ano.

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