quinta-feira, 14 de julho de 2016

IBC-BR de maio

Com os dados do IBC-BR relativos a maio, divulgados hoje, constatamos uma redução no ritmo de queda da atividade econômica: se a divulgação até abril apontava para uma taxa de crescimento de -5,97% no acumulado do ano, a inclusão de maio nos leva a uma taxa de -5,79%. Todavia, como o arrefecimento não significa que a atividade econômica deixou de cair, os 5 primeiros meses do ano já garantem uma queda de 5,39% ao fecharmos o primeiro semestre do ano e de 2,97% no fechamento do ano (contra 2,55% da projeção anterior), considerando que a atividade econômica se estabilizasse (crescimento nulo com relação a igual mês do ano anterior) de junho em diante. As hipóteses de crescimento para junho a partir da média dos 3 meses imediatamente anteriores ou dos 12 meses imediatamente anteriores rendem a mesma taxa de crescimento para o fechamento do semestre (sempre para acumulados em quatro trimestres): -5,54%, similar à observada em projeção anterior. Vale ressaltar que fechamos o primeiro trimestre com uma taxa de crescimento do PIB, também para o acumulado em 4 trimestres, de -4,7%; assim, ainda que o ritmo de queda tenha se arrefecido em maio, as perspectivas para o fechamento do semestre são de queda mais pronunciada que a observada no primeiro trimestre.