sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Atualizando nossas projeções a partir dos dados do IBC-BR divulgados hoje pelo Banco Central, com a intensificação do ritmo de queda constatada em outubro, podemos afirmar que: (i) mantido o ritmo de queda dos últimos 3 meses (agosto, setembro e outubro), fecharemos o ano com uma taxa de crescimento de -3,60%; (ii) persistindo o ritmo ditado pela média dos primeiros dez meses do ano, fecharemos o ano com uma taxa de crescimento de -3,42%; e (iii) se o nível de atividade se estabilizar nos últimos dois meses do ano, projeta-se uma taxa de crescimento de -3,12%. Vale ressaltar que a mediana das previsões divulgada no último Boletim Focus aponta para queda do PIB de 3,62% no ano de 2015.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Contrariamente às divulgações dos 2 primeiros trimestres do ano, os dados das Contas Nacionais Trimestrais divulgados hoje apontam para uma queda do PIB, no acumulado em quatro trimestres, superior à prevista pelo IBC-BR: -2,54% para a taxa de crescimento do PIB divulgada pelo IBGE contra -2,28% prevista pelo IBC-BR. Uma das possíveis explicações para essa reversão (de superestimação da queda para subestimação da queda) está na revisão das Contas Nacionais Trimestrais para os 2 primeiros trimestres do ano (adequação ao SCN 2010), que indica quedas mais pronunciadas que as anteriormente divulgadas. Se atualizadas ambas as estimativas, temos taxas de crescimento de -1,15% para o PIB e -0,96% para o IBC-BR para o primeiro trimestre e -1,69% para o PIB e -1,48% para o IBC-BR para o segundo trimestre, sempre para acumulados em quatro trimestres.

Desse modo, aumentam as chances de fecharmos o ano com uma queda do PIB superior a 3,19%, mediana do último boletim focus.

Novamente, com ambas as séries atualizadas, a correlação entre as mesmas cai, mas continua sendo superior a 0,99.


quarta-feira, 18 de novembro de 2015

De acordo com os dados do IBC-BR divulgados hoje pelo Banco Central para o mês de setembro, fechamos o terceiro trimestre com uma taxa de crescimento de -2,28% (sempre para o acumulado em quatro trimestres). Tal ritmo de queda é mais acentuado que a mais pessimista das projeções da última postagem, o que significa que o ritmo de queda se tornou ainda mais intenso. Assim: (i) mantido o ritmo de queda do terceiro trimestre, fecharemos o ano com uma taxa de crescimento de -3,45%; (ii) se o ritmo de queda se arrefecer, mantendo-se na média do ano (considerando-se os três primeiros trimestres), fecharemos o ano com uma taxa de crescimento de -3,15% (que era a expectativa mais pessimista da postagem anterior e está próxima da mediana do último boletim Focus, de -3,10%); e (iii) se o nível de atividade se estabilizar no último trimestre do ano (com relação a igual período do ano anterior), fecharemos o ano com uma taxa de crescimento de -2,58%.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Complementando a última postagem com os dados do IBC-BR de agosto, divulgados hoje: (i) se o ritmo de queda daqui até o final do ano for dado pela média dos 8 primeiros meses, fecharemos o terceiro trimestre com taxa de crescimento de -2,20% e o ano com taxa de crescimento de -2,80%; (ii) se o produto parar de cair até o final do ano, fecharemos o terceiro trimestre com taxa de crescimento de -2,12% e o ano com taxa de crescimento de -2,04%; e (iii) se o ritmo de queda for mais acentuado, dado pela média dos últimos 2 meses, fecharemos o terceiro trimestre com taxa de crescimento de -2,24% e o ano com taxa de crescimento de -3,15%. Portanto, os dados de agosto apontam para uma deterioração ainda maior da atividade econômica no Brasil, com a projeção mais pessimista superando a marca dos 3% de queda, maior do que a mediana apontada pelo mercado financeiro no último Boletim Focus (-2,97%).

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Com a divulgação dos dados do IBC-BR na última segunda-feira (aqui), constatamos que o ritmo de queda da atividade econômica continua se acentuando (e os dados da PME divulgados ontem apontam o mesmo para o mercado de trabalho). A partir de 3 diferentes projeções até o final do ano poderíamos afirmar o seguinte: (i) se o ritmo de queda da atividade econômica mantiver a mesma trajetória média do primeiro semestre, fecharemos o ano com uma taxa de crescimento do produto de -2,58%; (ii) se a queda for estancada e o produto parar de cair até o final do ano, fecharemos o ano com uma taxa de crescimento do produto de -1,64%; e (iii) se o ritmo de queda for mais acentuado, dado pela média dos últimos dois meses, fecharemos o ano com uma taxa de crescimento do produto de -2,71%. Essa última previsão se alinha à divulgada pelo último boletim focus, queda do PIB de 2,70%.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Para os dados das Contas Nacionais Trimestrais, divulgados hojea queda do PIB no acumulado em quatro trimestres encerrados no segundo trimestre, de 1,23%, foi novamente inferior à prevista pelo IBC-BR, de 1,54%. O ritmo da queda, no entanto, se acelerou em comparação ao apurado para o primeiro trimestre, de 0,89%. Ainda para acumulados em quatro trimestres, o consumo das famílias apresentou queda pela primeira vez desde o primeiro trimestre de 2004, de 0,6%.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

A Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada hoje, aponta para um início de segundo semestre ainda em processo de desaquecimento, reiterando postagem de ontem: taxa de desocupação de 7,5% em julho deste ano, frente 4,9% em julho de 2014. Comparada ao mês anterior, a taxa de desemprego se elevou em 0,6 p.p.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Os dados divulgados hoje pelo Banco Central do Brasil (aqui) apontam para uma queda na atividade econômica de 1,54% nos quatro trimestres acumulados até a primeira metade de 2015. A queda é levemente inferior a nossas projeções utilizando os dados do IBC-BR até maio (-1,59%) e superior às projeções utilizando os dados até abril (-1,40%). Encontra-se também abaixo da mediana das expectativas do mercado financeiro para o ano de 2015 (Focus), de -2,01% para a pesquisa divulgada em 17 de agosto. Assim, se as expectativas estiverem corretas, o nível de atividade continuará se desacelerando neste segundo semestre.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Dando continuidade à análise da evolução do IBC-BR, os dados divulgados hoje, relativos a maio, ratificam a aceleração da queda na atividade econômica. Se a previsão utilizando os dados até abril era de queda de 1,40% para o acumulado de 4 trimestres encerrados em junho, agora, com os dados de maio, projetamos uma queda de 1,59%, novamente mais pessimista do que a mediana para o mercado financeiro (para o fechamento do ano) apresentada no ultimo boletim Focus (-1,50%).

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Complementando a nota de sexta-feira, o Boletim Focus divulgado hoje mostra expectativa de crescimento do produto de -1,45% para 2015.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

O IBC-BR de abril, divulgado hoje, permite a seguinte conclusão: o ritmo de queda da atividade econômica, indubitavelmente, ganhou força; se projetássemos uma continuação da trajetória no mesmo ritmo, o IBC-BR fecharia o acumulado dos 4 trimestres encerrados em junho com queda de 1,40%, ante 1,27% projetados do mesmo modo a partir da divulgação anterior, relativa a março. 

Ou seja, se o ritmo de queda for mantido, fecharemos o primeiro semestre do ano com o produto crescendo à taxa de -1,40%, considerando sempre o acumulado em 4 trimestres. Uma reversão da queda seria necessária no segundo semestre para atingir-se a taxa projetada pelo mercado financeiro, de -1,35% para o ano de 2015, tendo em conta as expectativas divulgadas no último Boletim Focus e a capacidade de previsão para o comportamento do PIB a partir do IBC-BR.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Pela metodologia utilizada pelo NEMEC, as correlações entre as séries de PIB e IBC-BR (trimestralizada pelas médias em cada trimestre), sempre para os acumulados em quatro trimestres, é superior a 0,99.


Para a divulgação de hoje, feita pelo IBGE (IBGE - Contas Nacionais Trimestrais para o primeiro trimestre de 2015), a queda do PIB de 0,89%, no acumulado em quatro trimestres, é inferior à prevista pelo IBC-BR, de 1,05%.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Boletins em confecção

Estamos em fase de confecção de nossos primeiros boletins, que serão postados aqui no segundo semestre de 2015.