quinta-feira, 16 de junho de 2016

IBC-BR de abril

Com a divulgação de hoje para o IBC-BR de abril, constatamos uma leve redução no ritmo de queda da atividade econômica: enquanto o primeiro trimestre apontava um ritmo de queda de 6,30% com relação a igual período do ano anterior, o quadrimestre, com a inclusão do dado de abril, apresenta uma taxa de crescimento de -5,97%. No entanto, para acumulados em quatro trimestres, ainda que maio e junho não apresentassem variação com relação ao ano anterior (estagnação), fecharíamos o semestre a um ritmo de queda de 5,12% (contra 4,70% na projeção anterior, caso não tivéssemos variação também para abril). Com a mesma hipótese de estagnação de maio em diante, fecharíamos o terceiro trimestre a um ritmo de -4,12% e o ano com crescimento de -2,55%. Ao projetarmos maio e junho pela média do crescimento dos 3 meses precedentes, encontramos, para o fechamento do semestre, uma taxa de crescimento de -5,56% (ante -5,68% da projeção anterior, sem o dado de abril), similar à taxa encontrada projetando-se a média do crescimento dos 12 meses precedentes, de -5,55% (ante -5,56% da projeção anterior).

quarta-feira, 1 de junho de 2016

PIB no primeiro trimestre de 2016

Com a divulgação dos dados das Contas Nacionais Trimestrais para o primeiro trimestre de 2016, realizada agora há pouco, confirmamos um ritmo de queda ainda mais forte que o observado até o fechamento de 2015. Para o acumulado em quatro trimestres, a taxa de crescimento do PIB foi de -4,7%. Nossas projeções, utilizando os dados do IBC-BR de janeiro, fevereiro e março, respectivamente, já indicavam uma estabilização para um ritmo de queda mais acentuado que no ano anterior: -4,85%, -4,83% e -4,86%. Os componentes consumo das famílias, formação bruta de capital fixo e consumo do governo apresentaram aceleração no ritmo de queda, em comparação com o registrado até o fechamento de 2015.