sexta-feira, 30 de novembro de 2018

PIB no terceiro trimestre de 2018

A divulgação de hoje para as Contas Nacionais Trimestrais trouxe uma taxa trimestral de crescimento do PIB de 1,3% na comparação com o terceiro trimestre de 2017. Nessa base de comparação, o grande destaque foi o comportamento da Agropecuária, que passou de uma queda de 3,0% no primeiro trimestre para uma estagnação (0,3%) no segundo trimestre e, agora, para um crescimento de 2,5% no terceiro trimestre. No acumulado em quatro trimestres, entretanto, as taxas de crescimento da Agropecuária continuam caindo (5,5%, 1,8% e agora 0,4%), dada a elevada base de comparação relativa ao primeiro semestre de 2017 (safra extraordinária). O PIB no acumulado em quatro trimestres apresentou uma taxa de crescimento de 1,4%, em linha com os dados trimestralizados para o IBC-BR apresentados na postagem anterior. Do ponto de vista dos componentes da demanda, chama a atenção o crescimento das importações, 9,1% no acumulado em quatro trimestres, tendo passado de 6,5% para 13,5% do segundo para o terceiro trimestre, sempre na comparação com iguais trimestres do ano anterior. Na mesma base de comparação, as exportações, que tinham se retraído 2,9% no segundo trimestre, voltaram a apresentar crescimento, de 2,6%, neste terceiro trimestre. Outro destaque, pela elevação do ritmo de crescimento, fica para a formação bruta de capital fixo, com taxa de 7,8% neste terceiro trimestre, a maior desde o segundo trimestre de 2013, gerando um acumulado em quatro trimestres positivo em 4,3%.

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

IBC-BR de setembro

Com os dados revisados que fecham o terceiro trimestre de 2018 divulgados em 16 de novembro, setembro apresentou um crescimento de 0,72% frente a igual mês de 2017, a menor taxa apresentada para o trimestre. Assim, o acumulado dos meses de 2018, que até agosto se situava em 1,20%, passou a apresentar uma taxa de crescimento de 1,14% com a inclusão de setembro. Para dados trimestralizados e acumulados em quatro trimestres, o nível de atividade fechou o trimestre a uma taxa de crescimento de 1,4%, pouco abaixo dos 1,5% projetados a partir dos dados para o IBC-BR disponíveis até agosto.