quinta-feira, 17 de agosto de 2017

IBC-BR de junho

Com a divulgação de hoje para o IBC-BR de junho, constatamos o fechamento do semestre a uma taxa de crescimento de -2,34% no acumulado em quatro trimestres. Contrariamente ao observado para maio, na comparação com igual mês do ano anterior, junho apresentou uma queda da ordem de 0,56%, o que implica um acumulado do ano levemente mais negativo que o obtido até a divulgação passada: -0,11% contra -0,02% com dados atualizados. As revisões para os meses divulgados anteriormente apresentaram uma discrepância maior do que as encontradas na divulgação passada, mas não geraram grandes distorções como aquelas realizadas até a divulgação dos dados de abril. O efeito do carregamento desse primeiro semestre para o fechamento do ano pode ser tangenciado a partir da hipótese de estagnação para os seis meses restantes de 2017: nesse caso, fecharíamos 2017 a um ritmo de crescimento de -0,3%, sempre para dados do IBC-BR trimestralizados e acumulados em quatro trimestres. Uma projeção que levasse em conta que o crescimento para cada mês subsequente é dado pela média dos três meses imediatamente anteriores nos colocaria nesse mesmo ritmo de crescimento de -0,3% ao final do ano, denotando também resultados próximos à estagnação neste segundo semestre.